quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Saudade


Hoje perco o medo de dizer teu nome, mesmo sabendo que anda de mãos dadas com a memória e em um assalto nos toma todos os sentidos, faz da ampulheta tua filha, que lhe serve bem. Nesse contemplar tua face, as dores parecem mais forte que amores: São os que dormem fora desse mundo, os que se encontram em distantes espaços geográficos, pedaços de sentimentos em forma humana que apelidamos como paixão até amor, em fluxo contínuo, tudo passa por ti.
Sem remorso você então bate sempre a porta, pedindo entrada me dizendo: - o que seria do homem sem minha presença?
Ainda pensativo e incerto se te quero aqui, respondo: - tem razão SAUDADE.